uma boa forma de matar o tempo

existe algo sobre as séries de ficção científica sul coreanas que é que dificilmente eu não vou gostar delas. é sempre uma qualidade muito boa.

sobre parasyte eu gostei muito da série, é um plot muito curioso que envolve a história. é muito bem desenvolvido toda essa relação da heidi com a su in, um parasita que quer somente sobreviver mas decide atender as necessidades do seu hospedeiro pois entende que existe algo além de apenas sobreviver. os outros personagens são igualmente interessante e suas histórias individuais desenvolve na gente um certo apego.

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who's the monster ?

"se não é para todos então não é felicidade."

"quem é o monstro?"


essas duas frases são exatamente o que define o filme como um todo. a felicidade aqui vem da pior forma, que é extremamente passageira, que parece boa demais para ficar durante muito tempo. como se os personagens não merecessem ter acesso, o que chega a ser cruel pois há personagens aqui que definitivamente deveriam ter um acesso ilimitado a ela.

sobre a segunda frase, é o que faz o filme ser tão transformador. toda a construção da narrativa durante o filme é algo hipnotizante de se acompanhar. os questionamentos que são levantados e as respostas que são obtidas a cada novo ponto de vista faz com que o filme seja um deleite de se ver. as nuances entre os personagens e as dúvidas sobre quem fez o que, ou que simplesmente deixou de fazer, e consequentemente os impactos que foram resultados dessas ações levanta um tipo de questionamento de que até qual ponto saber a verdade é o que realmente interessa ? como definir que o que aconteceu nas entrelinhas tem um valor menor do que a verdade?

eu havia visto uns paralelos comparativos com close do lukas dhont, e a minha semelhança favorita é a criação de um mundo que mistura realidade e fantasia em que nada importa além dos momentos que estão sendo criado entre duas pessoas, em que a felicidade parece ser o único sentimento possível e nada externo tem poder ali.

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um bom retrato do luto

"talvez eu nunca goste de mim mesma. isso me assusta um pouco"

estou contente que essa foi a minha primeira escolha de filme para começar o ano pois foi uma boa escolha. é uma história muito bem contada, tem detalhes incríveis em conjunto com uma fotografia que chega a ser absurda e personagens interessesantes

eu tenho pensado bastante como o luto é retratado aqui, não me parece uma coisa sutil mas também não é um luto que se comporta como avassalador. parece que ele só está ali, na espreita, e dias são mais fáceis e outros são mais complicados. eu consegui perceber na mana a sensação de você querer seguir em frente mas não conseguir e parece tão injusto que as outras pessoas tenham conseguido fazer isso, parece um insulto a memória da pessoa. parece que com o tempo passando e ela vendo as gravações a ideia da morte fica muito mais palpável e visitar alguns lugares que lembram a sumire torna o fardo algo mais tolerável mas a lembrança da presença da sumire ainda parece algo ardente.

gostei muito do filme ter dado uma visão de ambas meninas, tira a dúvida sobre um sentimento unilateral e mostra um aprofundamento na relação das duas. ter mostrado como foi o último dia da sumire foi algo que eu não estava esperando e a finalização da obra com a animação a consolidou como um ótimo filme.

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uma atmosfera hipnotizante

eu acho que o ponto alto aqui são os cenários que são construídos ao longo do filme, existe uma dramatização entre as cenas de uma qualidade absurda, a cena em que ele vai gravar a despedida e começa a chorar é um exemplo claro disso. eu vi muitos comentários sobre os filmes do diretor então fui com uma certa expectativa mas infelizmente não consegui me conectar com a história. eu pude perceber que o filme possui uma boa construção de história, que é uma bela história aliás mas eu fiquei com a sensação de eu estava assistindo completamente de fora, acredito que eu eu estava distraído no dia então tenho a certeza que quando eu rever vou poder aproveitar mais da obra.

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bom mas faltou algo

eu acho meio complicado falar de grey shelter no momento. eu não acho que classificar como um potencial desperdiçado seja certo mas é meio óbvio que algumas peças faltaram se encaixar. eu vejo que na história existe um drama muito grande que cerca os personagens principais, mas esse enredo parace ser diminuído na obra. eu entendo que ficar explicando background de história as vezes se torna algo maçante, mas quando não se tem nada deixa a história vazia. os personagens tinha uma boa química, uma boa história na mão e todo um cenário/produção muito bom a disposição, uma pena que não foi aproveitado como poderia.

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cute and happy story

poucas coisas na vida são tão homoeróticas como escola exclusiva e time de esporte e esse filme decidiu juntar o melhor dos dois mundos.

o tempo do filme é relativamente curto mas é uma história tão divertida que você não percebe que o tempo tá passando. é muito bom ver um filme que tem seus dramas mas a felicidade dos personagens é o principal foco. você vibra com os personagens e fica tão aliviado que as coisas dão certo. foi uma experiência muito legal! os personagens são uns amores e o romance entre as personagens principais é um abraço quentinho

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lento mas necessário

decidir rever este daqui após assistir a distance place é meio funny saber que apesar de um ser baseado no outro, os dois seguem caminhos distintos em que:
his; tristeza -----> felicidade
a distance place; felicidade ---> tristeza

sobre his é muito bonito o jeito que a história se constrói. é um desenvolvimento lento porque ele precisa ser lento. existe um processo de cura e perdão entre os personagens que é necessário que as coisas não sejam apressadas. tanto na relação shun-nagisa e nagisa-rena não existe um lado certo, são pessoas com sentimentos reais e nem sempre as coisas são fáceis mesmo. todo o sentimento de medo, acolhimento e amor que se passa aqui é muito reconfortante, nem sempre as pessoas vão lidar bem com o que você é mas os sentimentos de pertencimento a algum lugar em conjunto com o acolhimento são definitivamente uns dos melhores que existem.

p.s. eu gosto muito de como o Japão consegue fazer cenas extramente aconchegantes, me senti parte da família.

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life changing

eu percebi que eu estou tão inserido em uma bolha lgbtq+ friendly que as vezes a homofobia parece algo tão distante. e derrepente, eu paro para pensar e vejo no quão eu preciso tomar cuidado. é muito cruel o sentimento de estar sempre se sentindo aflito com a possibilidade de descobrir quem a gente é, nós abrimos mão de tanta coisa e sacrificamos nossa própria felicidade em nome de uma "segurança". até que a gente encontra a felicidade e as coisas parecem que vão começar a dá certo. você se permite sonhar, até que algo te lembra que as pessoas não te querem por perto, não importa o quanto você se esforçe e no quão generoso você é com essas pessoas. no final do dia, você é ainda o galho que nasceu fora de ordem e precisa ser podado. é um sentimento de exaustão constante, mas tá tudo bem, você sempre pode recomeçar em outro lugar :).



eu estou muito surpreso com o filme, foi uma montanha russa de sentimentos que terminou em um lugar muito triste. toda a questão técnica do filme é impecável. eu sinto que vou carregar ele comigo a partir daqui e mesmo lembrando de uma história triste irei lembrar que houve felicidade no meio do caminho.

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tinha um potencial para ser algo maior

antes de assitir jazz for two eu não tinha exatamente grandes expectativas, o plot me pareceu interessante e achei que seria algo bacana de ser ver. realmente é, mas poderia ter sido mais.

vendo o oitavo episódio e como as coisas se desenvolveram nele, eu sinto que se a série tivesse seguido a mesma pegada nos outros 7 ela teria sido muito mais impactante. de um modo geral a série tem uma trama muito interessante, mas me parece que as camadas que envolvem essa trama foram feitas as pressas ou sem muito cuidado. o luto do taeyi assim como a relação do seheon com o pai são coisas que influenciam muito em quem eles são mas a impressão que eu tenho é que a série só quis mostrar que aqueles dilemas estavam ali e nada mais (o luto do taeyi em uma menor escala pois eu sinto que eles ainda se esforçaram para desenvolver), eu me peguei muito mais interessado no plot dos irmãos do que no romance dos protagonistas pois realmente senti falta de um desenvolvimento melhor. talvez isso tenha sido resultado do fator de que a série tinha muita coisa para se abordar e pouco tempo para desenvolver. eu sei que existe uma obra literária, mas como não li não consigo fazer o comparativo, mas talvez, com 10 minutos a mais nos 07 episódios anteriores ao 8° eles teriam conseguido criar algo mais marcante.

p.s. uma rápida menção aos personagens secundários que também tiveram um rápido desenvolvimento e depois desapareceram mas foram uns queridos nesse meio tempo!

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boa versão

a primeira vez que eu vi o anúncio sobre o remake de cherry magic eu odiei, não fazia sentido nenhum pra mim um remake de uma obra que era relativamente recente. por este motivo, não acompanhei a série conforme foi saindo semanalmente, e lembro que ao tentar ver o primeiro episódio eu achei algo legal mas nada mais, então, não continuei a série. após ver muitas pessoas elogiando eu decidi dá uma nova chance e valeu a pena.

é complicado não fazer uma comparação entre as versões existentes mas honestamente eu acho que ambas tem seus pontos fortes e valem a pena serem assistidas. o casal principal é perfeito em ambas as versões, impossível não vibrar com eles. sobre os personagens secundários o da versão thai me agradou muito mais, são personagens mais divertidos e tem uma história mais interessante, o casal secundário me vez vibrar mais com eles (apesar de ter ficado decepcionado com o "apagamento" deles no final de série) de um modo geral eu recomendaria a versão japonesa primeiro, ela tem uma duração muito menor e conta muito bem a história, mas também recomendaria a versão thai pois ela conseguiu ser um bom remake.

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a truly (i wish) bl

"Enquanto o mar lavar a areia e as estrelas estiverem no céu, nos encontraremos de novo."


não existe frase melhor para definir duas pessoas que nem mesmo a morte foi capaz de quebrar o elo entre elas.

parece ser uma experiência universal se deparar com os 50 episódios da série e pensar se realmente vale a pena assistir, tal como parece ser também uma experiência universal que ao terminar os 50 episódios desejar que tivesse um pouco mais.

assitir the untamed foi uma experiência muito interessante, eu engatei nos episódios e assistia todos os dias até que a história ficou um pouco lenta demais e eu precisei diminuir o ritmo para não largar tudo. ritmo esse que voltou nos 10 últimos episódios. sobre a história é algo muito divertido de se acompanhar, existem muitas reviravoltas e acontecimentos na maior parte do tempo então é difícil de se sentir entendiado. os personagens são interessantes e tem uma trilha sonora muito bonita. fiquei apaixonado no lan zhan e no wei wuxian e pensando no que poderíamos ter tido se não fosse a china...

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